DESCASO COM PÁSSARO PRESO NA REDE ELÉTRICA
Da janela do apartamento onde moro vi uma cena triste em que um pássaro ficou preso no poste de luz onde tinha seu ninho. O passarinho – um filhote de Tesourinha já em ponto de voar, enroscou uma das patinhas no que parecia ser um fio ou fiapo do próprio ninho, e assim ficou, ora dependurado, ora na borda do ninho, batendo as asas e tentando desvencilhar-se do que o prendia. Sua mãe chegava constantemente ao local e pousava ao lado do filho.
Da janela do apartamento onde moro vi uma cena triste em que um pássaro ficou preso no poste de luz onde tinha seu ninho. O passarinho – um filhote de Tesourinha já em ponto de voar, enroscou uma das patinhas no que parecia ser um fio ou fiapo do próprio ninho, e assim ficou, ora dependurado, ora na borda do ninho, batendo as asas e tentando desvencilhar-se do que o prendia. Sua mãe chegava constantemente ao local e pousava ao lado do filho.
Escrevo isto para registrar a minha tristeza e indignação por presenciar esta triste história ocorrida a alguns poucos metros da janela onde moro, e assim tão perto, nada poder fazer. A AESSul, empresa à qual pago as devidas taxas como consumidora, só enviou funcionários no dia seguinte, e pela parte da tarde, quando o pássaro já estava morto. Isto ocorreu em endereço central, em local não muito distante da unidade de serviço da AESSul em Santiago. Guardo, ainda, na memória a imagem daquele filhinho tão cuidadosamente alimentado pela mãe, que o protegia do calor do sol embaixo de suas asas.
A empresa AESSul, que se diz preocupada com a preservação do meio ambiente, deveria das as devidas explicações aos clientes caso não se julgue capacitada para agir nestas situações. Pelo menos assim, procuraríamos as alternativas e procedimentos cabíveis, sem perdas de tempo e sem promessas vãs,conforme ocorreu comigo. Atualmente, atitudes ecologicamente corretas como a proteção da fauna e da flora, só contribuem para dar crédito ao nome de uma empresa junto à opinião pública, principalmente em se tratando de empresas como a AESSul, cujo trabalho está diretamente relacionado a essa área (corte , replantio de árvores). Burrice é não dar a devida atenção a fatos como este em que uma ave migratória como a Tesourinha morre de forma cruel em um poste de luz.
Agradeço à Secretaria Municipal do meio Ambiente e à Associação de Conservação e Proteção aos Animais (ACPA), de Santiago, às quais comuniquei o fato, e que tudo fizeram em auxílio deste caso.
Vera Regina Martins Silva
Leitora
OBS: O fato citado ocorreu nos dias 28 e 29 de dezembro de2011.
OBS: O fato citado ocorreu nos dias 28 e 29 de dezembro de2011.
Há fotos nos endereços eletrônicos http://jardimdezymm.blogspot.com/ e em http://acpasantiagors.blogspot.com/
Endereço: Vera Regina Martins Silva
Rua Félix da Cunha, n° 2012, apt° 203
97.700.000 – Santiago RS
Telefone: (55)3251.2789
Identidade: 039716652-1
Profissão: Relações Públicas
Um comentário:
Quero manifestar meu apoio à Vera Regina e dizer que eu faria o mesmo no lugar dela. Pra nós, que amamos os animais, é muito duro ver os maus tratos e a indiferença aos mesmos. Sem falar, que nos tempos atuais, é politicamente correto o respeito à natureza, pois a educação de um povo se conhece pela maneira como trata seus animais. Amiga, vamos continuar lutando por essa causa e exigindo o cumprimento da Lei 9605/68 que prevê pena de reclusão(cadeia)para quem maltratar os animais. E a omissão também é crime ambiental.
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