Marcela conta que o resgate foi feito em equipe, com mais voluntários auxiliando. “Além de serem muito novinhos, estavam sujos e doentes, então entrei em contato com um dos nossos anjos, Dra. Andréia Neves”. A médica, mesmo chegando de viagem, foi direto para sua clínica, realizando assim o primeiro atendimento aos filhotes. Langendorf explica que depois de medicados, os gatinhos tomaram um banho e foram para a sua casa, onde começou o processo de recuperação, o qual conta com alimentação especial de 3 em 3 horas.
Para esses cuidados, a voluntária reforça que conta com todo o apoio da ACPA e de doações. “Temos hoje em nossa tutela, mais de 20 bebês gatos, lindos, amados e saudáveis, recebendo todo o suporte que merecem, tia Eva é incansável nessa luta junto comigo”.
Apelo
Marcela faz um desabafo. Ela explica que um desses gatinhos, que ainda nem pode ser doado, já tem muitos pretendentes para adoção. “Seria porque ela tem olhos azuis? Pela cor? Temos bebês de todas as cores, lindos, mas as pessoas ainda procuram por uma idealização estética, não por um companheiro de vida. Então, peço encarecidamente, que quem tiver amor no coração e quiser um companheiro de vida, nos procure, com o coração aberto e sem escolhas estéticas, pois o belo é invisível aos olhos, está no coração”.
Inclusive, a entrevista de adoção é criteriosa, existem exigências para garantir que os animais nunca mais passem por nenhuma situação de abandono.
“Protetores de verdade fazem isso, cuidam, acolhem e somente depois doam os bebês”, encerra Marcela.
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Fim de semana com atendimento
No fim de semana, durante a noite, a médica veterinária, Dra. Eva Müller, voluntária da ACPA, recebeu um pedido de socorro para um cão que mora na rua, no calçadão. Provavelmente com problema no ouvido, o mesmo estava batendo a própria cabeça devido à dor. “Mediquei e essa semana encontrei ele e ele já estava bem tranquilo”, conta a médica.
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Fotos: arquivo pessoal |
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