O Mário era um gato de rua, apesar de ter gente que dizia serem seus "donos". Vivia perambulando pela rua, era agressivo, surrava e até matava outros gatinhos que atravessassem o seu caminho e, por isso, foi hostilizado e maltratado pelos tutores de outros gatos, já que os mesmos alegavam que queriam proteger seus felinos.
Entre idas e vindas, Mário conheceu voluntárias que o alimentavam, davam carinho e atenção e faziam de tudo para que ele ficasse morando com elas. Como ainda era meio arredio, tendo verdadeiro pânico de ter a "liberdade" limitada, o felino insistia em continuar nas ruas e só aparecia às vezes, quando a fome, a sede, o cansaço ou frio o castigavam.
Certa vez Mário adoeceu, ficou debilitado, ferido quase de morte, devido as brigas em que se envolvia. Tinha uma ferida feia, que cheirava muito mal e tinha muitas larvas. O felino foi buscar ajuda nas voluntárias, que imediatamente o socorreram e entraram em contato com a "tia" Eva, como carinhosamente é chamada a médica veterinária Dra. Eva Müller. A profissional, que é voluntária da Associação de Conservação e Proteção aos Animais, realizou os devidos cuidados médicos e nutricionais.
A partir daí, foram vários dias difíceis, de muita luta e força de vontade. O gato venceu, graças aos cuidados "mágicos" da Dra. Eva, que nunca desistiu, contam as protetoras Feh Marques e Ivania Canabarro.
“Hoje, sou um gato lindo e carinhoso que tem o Lar que tanto sonhou, o Amor que sempre desejou, mais 16 irmãozinhos felinos... e as ‘titias’ que me cuidavam e me acudiram quando achei que tudo estava perdido, viraram duas ‘mamães’ bem ‘grudes’ que me amam e me protegem mais que tudo nessa Vida. Agora sou um ‘idosinho’ feliz, amado e protegido, que nunca mais precisará sentir a solidão e as maldades do mundo”, escreveram as tutoras sobre o Mário.
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| Fotos: divulgação |
