quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O longo sofrimento da avezinha e da Senhora protetora de animais

















































































































A Sra. Vera, informou a ACPA que em frente a sua residência na Rua Félix da Cunha, n° 2012, apartamento 203, tem um transformador de energia elétrica onde tem um ninho de passarinhos, sendo que desde a data de ontem, em torno das 16 horas, um passarinho está preso num fio solto e se debatendo desesperadamente.


A Sra. Vera desde ontem tem ligado para o call center da AESsul, pedindo providências para que o passarinho seja solto e libertado.


No entanto, essa Sra, tem sido motivo de indiferença ou chacota por parte dos atendentes desse call Center, que dizem ser “apenas um pássaro”.


Na data de ontem, nem protocolo de atendimento quiseram fornecer para a Sra. Vera, sendo que na data de hoje, instruída pela ACPA, ela solicitou e forneceram dois protocolos: n° 6940499 às 7 h da manhã e 19763308 às 11 h da manhã.


Inclusive, instantes antes das 8 horas da manhã desse dia 29 de dezembro de 2011, a Sra. Vera se dirigiu pessoalmente ao escritório da AESsul em nossa cidade e foi informada pela funcionária que a atendeu que isso não era assunto do escritório aqui de Santiago e que a Sra. Vera deveria continuar tentando com a ligação ao 0800.


Em torno do meio-dia de 29.12.2011, os funcionários da Sirtec compareceram ao local, em frente a residência da solicitante, mais o fiscal chamado Faccin, e disseram não ser possível a soltura do pássaro pois teria que haver licença prévia do órgão ambiental, o que foi informado somente nesta data e nesta hora já referida, o que deveria, se necessário for, ter sido informado deste ontem, por ocasião do primeiro telefonema da Sra. Vera, que já teria tomado essa providências em favor da vida do passarinho.



Os funcionários da Sirtec disseram que não obtiveram autorização do escritório central da Aessul de Porto Alegre para desligar momentaneamente o transformador e soltar o passarinho, que a essas horas, já poderia estar morto.


Sabe-se que tanto no meio urbano e rural a Aessul comete grandes danos ao meio ambiente com corte indiscriminado de árvores e por isso precisa repor árvores. Acresce-se a isto, que se houvessem árvores suficientes, os pássaros não procurariam a rede elétrica para fazer seus ninhos.


A ACPA oficiou a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e foi prontamente atendida pelo Secretário José Leovegildo Fortes da Silva, que juntamente com a servidora desse órgão responsável por esses atendimentos, compareceram na rua Félix da Cunha, em frente ao n° 2012 e imediatamente acionou a AESsul para vir fazer o resgate do passarinho.


Em poucos minutos compareceu ao local o Sr. Giovani da AESsul, que rapidamente chamou o caminhão com o equipamento para fazer o resgate.


Todo o resgate não durou mais que 15 minutos e nem foi preciso desligar o transformador.



Disso, denota-se que a má vontade e a maldade de certas pessoas causam grandes danos ao meio ambiente e à empresa que paga os seus salários.



Só que a essa altura, devido à indiferença e omissões da AESsul, o passarinho já estava morto, cruelmente, pois ao ser resgatado, notou-se que estava sem uma perninha.



Ressalta-se que o Sr. Giovani e esses funcionários que o acompanharam foram educados com os integrantes da ACPA e com a Sra. Vera, só que tudo muito tardiamente.


A AESsul, de qualquer maneira, apesar da má vontade de alguns funcionários, teve que resgatar o passarinho, só que após fazê-lo sofrer cruelmente a ponto de vir a óbito.


Teria sido tão simples, ao primeiro telefonema da Sra. Vera irem ao local, soltarem o passarinho, salvarem sua vida. Todos os envolvidos estariam felizes, com certeza até os funcionários da AESsul.


A Sra. Vera presenciou por 24 h a agonia do passarinho e as tentativas da mamãe pássaro de salvar o seu filhote.


No entanto, toda essa situação está tendo os devidos encaminhamentos pela ACPA.

















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